banner
Lar / blog / Engenheiro da Boeing transforma equipamentos de esqui antigos em utensílios domésticos
blog

Engenheiro da Boeing transforma equipamentos de esqui antigos em utensílios domésticos

Apr 19, 2024Apr 19, 2024

Brian Geppert exibe uma casa de passarinho feita de esquis em sua casa em Lynnwood. Geppert transforma esquis em arte funcional. (Annie Barker / O Arauto)

Se Brian Geppert, de Lynnwood, não estiver nas pistas, então ele está transformando esquis em cabides e abridores de garrafas.

LYNNWOOD – Quantas coisas você consegue fazer com esquis descartados? Talvez um banco ou uma cerca, se você tiver habilidade com ferramentas.

Até o momento, Brian Geppert fez pelo menos 50 produtos diferentes com equipamentos de esqui antigos. Ele criou de tudo, desde porta-toalhas de papel até êmbolos. Até as botas de esqui encontram um novo propósito como gaiolas para pássaros.

“É uma pena vê-los desperdiçados”, disse Geppert, 52 anos, de Lynnwood. “É por isso que tentei dar-lhes uma segunda vida.”

Este hobby nasceu de uma epifania que Geppert teve há vários anos: O que acontece com os esquis indesejados? A resposta: aterros sanitários. Na sua opinião, isso era desperdiçar um “maravilhoso material de trabalho”.

Os esquis são feitos de combinações de materiais, principalmente madeira, metal, fibra de vidro e plástico. Isso dá resistência aos esquis, mas também dificulta sua desmontagem e reciclagem. Então Geppert foi criativo. Ele usa uma lâmina abrasiva para lixar os esquis em camadas e também emprega uma furadeira, serra, chave de fenda elétrica e uma pedra de amolar em sua oficina na garagem para fazer o trabalho.

Quando se trata de debater ideias de projetos, Geppert vê inspiração ao seu redor. Mesmo pequenos pedaços podem ser aproveitados em chaveiros e enfeites para árvores de Natal.

“Às vezes isso simplesmente surge na sua cabeça”, disse ele. “Você está olhando as coisas (e pensa) ah, eu provavelmente poderia fazer isso.”

Geppert trabalha principalmente com esquis downhill. Os esquis cross-country são muito finos. As pranchas de snowboard são grandes demais para a maioria dos projetos, mas Geppert pode cortá-las para fazer pranchetas, bases para copos e bandejas de servir. E bastões de esqui podem ser transformados em ferramentas como porta-condimentos e raspadores de gelo.

Geppert vende suas criações online no Etsy. Os preços variam de US$ 15 a US$ 100, dependendo do item. A loja virtual de Geppert, SkiArtistry, acumulou mais de 2.000 vendas. Ele diz que muitos de seus clientes são entusiastas que desejam decorar seus condomínios de esqui, mas também forneceu torneiras e transportadores de bebidas para cervejarias.

Brian Geppert criou esses suportes para livros com esquis descartados. (Annie Barker / O Arauto)

Um dos primeiros obstáculos de Geppert foi a obtenção de material. Foi outro problema que ele teve que inventar para resolver. A solução? Um programa de reciclagem. A Geppert faz parceria com lojas e pousadas locais para coletar esquis antigos. É uma forma de as empresas descartarem equipamentos indesejados gratuitamente e, ao mesmo tempo, prestarem um serviço aos clientes.

Geppert tem caixas de coleta (feitas de esquis, é claro) localizadas em varejistas especializados em esqui em toda a área metropolitana de Seattle. Stevens Pass Ski Resort envia a ele equipamentos indesejados de achados e perdidos. Ele disse que coleciona cerca de 500 esquis por ano.

A arte de Geppert vem da paixão por um passatempo que ele adquiriu bem tarde na vida. Ele só aprendeu a esquiar aos 40 anos. Antes disso, ele foi afastado do esqui por medo de se machucar. Isso mudou depois de uma viagem de negócios à Suíça em 2010.

Ele parou em Zermatt, um destino popular de esqui, e viu as ruas cheias de gente andando com botas de esqui. Ele percebeu que “há algo nisso” e decidiu tentar esquiar. Ele é um fanático por esqui desde então.

O que Geppert mais adora é passar um dia ensolarado deslizando sobre a neve em uma montanha acima das nuvens. Ele disse “é bastante mágico”.

A ideia de começar a fazer artesanato surgiu cinco anos depois. Foi motivado parcialmente por curiosidade e parcialmente pela necessidade de ter algo físico para fazer.

Geppert trabalha como engenheiro aeroespacial na Boeing em Everett. Sua equipe testa novos projetos em simulações de computador e túneis de vento. Muito do trabalho envolve a criação de modelos matemáticos e previsões em um computador.

Montanhas-russas feitas com esquis por Brian Geppert, que coleta cerca de 500 esquis antigos por ano nas lojas de esqui da região. (Annie Barker / O Arauto)